O pastor Hovind enfatiza que as explicações de McDowell fizeram
muitos dos presentes repensar a maneira como veem as Escrituras Sagradas
e que essas verdades deveriam ser mais divulgadas. Para isso, pretende
produzir um DVD com esse material, visando a multiplicação do
conhecimento.
O rolo que McDowell usa para ensinar sobre o assunto foi copiado por
escribas por volta de 1450 dC. Possui grande valor histórico pois
naquela época era muito comum que material religioso deste tipo fosse
proibido e muitas vezes queimado, como resultado da perseguição judaica
por parte da Igreja Católica.
O compromisso de copiar as Escrituras era uma tarefa sagrada. Havia
milhares de métodos de controle de qualidade destinados a assegurar sua
confiabilidade. Os escribas eram obrigados a memorizar mais de 4000 leis
antes de começar a escrever. Nada poderia ser escrito a partir da
memória.
Cada letra das copiadas obedecendo um sistema de três escriba. Depois
que um escrevia, outro verificava cuidadosamente cada letra e um
terceiro escriba verificava a obra final. A maioria das cópias
completas da Torá tinham cerca de 70 metros de comprimento e levavam
mais de três anos para serem terminadas. Após a conclusão, três escribas
verificavam o documento antes que ele pudesse ser usado.
Sabe-se que os escribas literalmente contavam as letras do começo ao
fim. São exatamente 304.805 letras na Torá, parando a contagem na
152.402a letra (em Levítico 11:42).
Ficou estabelecido que a próxima letra era a chamada “letra central”.
Se ela não estivesse certa, o pergaminho todo precisava ser reexaminado.
Se estivesse correta, continuavam contando para ver se a última letra
do pergaminho totalizava 152.402.
As Escrituras eram confirmadas por meio de um rolo de papel que
servia como um certificado de que seguira todos os processos
necessários, incluindo a verificação de três escribas e o sistema de
contagem para confirmação.
Até hoje, não se conhece na história da humanidade nenhum processo de
cópia com tamanho compromisso com o controle de qualidade. Hovind e
McDowell querem enfatizar aos leitores da Bíblia e também aos seus
críticos que as antigas histórias de que as Escrituras foram alteradas
ao longo do tempo são bobagem.
Embora as traduções possam variar, é possível ver cópias do documento
mais historicamente confiável da história expostas em diversos museus.
Ainda que se possa atacar seus ensinamentos, os fatos mostram que não há
como questionar a seriedade do processo de cópia e a enorme quantidade
de sangue que foi derramado para que o que Deus revelou ao homem fosse
preservado. Letra por letra.
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