Joioas

O apóstolo exorta as mulheres cristãs a manterem vida pura e serem modestas no traje e no comportamento. “O enfeite delas”, aconselhou, “não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro; na compostura de vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” (Atos dos Apóstolos, pág. 523)

No professo mundo cristão gasta-se com jóias e vestidos desnecessariamente caros o que seria suficiente para alimentar todos os famintos e vestir todos os nus. A moda e a ostentação absorvem os meios que poderiam confortar os pobres e sofredores. (A Cência do Bom Viver, pág. 287)

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Um passeio pelo comércio popular das grandes cidades brasileiras mostra a fascinação que as bijuterias provocam. As mulheres são atraídas pelo brilho e pelo preço das peças. Uma grande quantidade de brincos, colares e pulseiras vem da China. Segundo a Receita Federal, nos últimos cinco anos, o Brasil importou 29 mil toneladas de bijuterias chinesas.

De um comércio popular no Centro do Rio, voamos até o porto da cidade. Diante de tanto metal, tão barato, entrando no país, o sistema de risco aduaneiro da Receita Federal interceptou dois contêineres que chegaram da China com 16 toneladas de bijuterias. A suspeita era de fraude fiscal. Os importadores, que não tiveram os nomes divulgados, teriam declarado um valor abaixo do que as peças realmente valeriam.

“Solicitamos então um laudo de um perito para que nos fornecesse a composição dessas bijuterias para que dessa forma pudéssemos chegar ao preço praticado nessas bijuterias”, explico o inspetor-geral da Receita, Ricardo Lomba.

O processo fiscal não terminou ainda, mas os peritos da Receita já descobriram outros probelas. E o que está em risco é a saúde da população.

Cádmio é o nome de um metal muito tóxico que está a nossa volta. Liberado na queima de combustíveis, pode acabar sendo inalado por nós. Descartado no meio ambiente, pode acabar sendo ingerido em alimentos contaminados. Nos casos mais graves de acúmulo de cádmio no organismo, a pessoa pode desenvolver até câncer.

“Na linguagem popular, eu diria que é um veneno”, afirma uma toxicologista.

“Existe absorção dérmica, absorção através da pele e, uma vez que essa substância é absorvida, penetra no nosso organismo e exerce seus efeitos tóxicos. O cádmio se acumula no rim, por isso que o rim é o órgão mais afetado. E a quantidade que é eliminada é cem vezes menor que a quantidade que é absorvida”, explica o toxicologista Nancy Barbi.

“Você tem, por exemplo, na região da orelha, uma dobrinha que sua mais, um contato em geral do brinco mais apertado. Então é uma área que ocorre maior absorção da substância”, afirma a dermatologista Denise Steiner.

A presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia adverte para o risco de contaminação das crianças. “Hoje a gente vê crianças utilizando bijuterias. Se a criança começar a mastigar aquilo ou deixar na boca um tempo maior, você aumenta um pouco o risco de penetração”, aponta.

Continue lendo: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/11/laudo-alerta-para-alta-concentracao-de-substancia-toxica-em-bijuterias.html

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