Não é pecado comer carne. Em nenhum lugar diz que comer carnes lícitas é pecado, mas esta prática DEIXOU DE SER SEGURA e por isso deve
ser abandonada, esta é uma revelação para nossos dias
Então, já que comer carne não é pecado, porque devemos abandoná-la como alimento?
A resposta para essa pergunta deve ser compreendida à luz do Grande Conflito. Ellen White afirmou:
“Manteiga e carne são estimulantes. Isto danifica o estômago e perverte o
gosto. Os nervos sensitivos do cérebro são entorpecidos, e o apetite
animal fortalecido às custas das faculdades morais e intelectuais. Essas
elevadas faculdades, de função controladora, são enfraquecidas, de
maneira que as coisas eternas não podem ser discernidas. A paralisia
entorpece o que é espiritual e devocional. Satanás tem triunfado por ver
quão facilmente pode ele vencer pelo apetite e controlar homens e
mulheres de inteligência, destinados pelo Criador para fazer uma boa e
grande obra.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 48.
Tal regime contamina o sangue em suas veias, e estimula
as paixões sensuais inferiores. Enfraquece a viva percepção e o vigor do
pensamento para a compreensão de Deus e da verdade, e o conhecimento de
si mesmos.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 384.
A reforma de saúde não visa somente a saúde física, como também a
espiritual. Uma pessoa que se alimenta de carne tende a ficar com a
mente mais fraca ante a tentação. Entretanto, não adianta abandonar a
carne e continuar ingerindo outros alimentos que provocam o mesmo
resultado.
Os antidiluvianos foram incapazes de discernir entre o bem e mal devido à
condescendência com o apetite (Mateus 24:37-39). Dessa forma Cristo
disse que aconteceria nos últimos dias. Por esse motivo devemos colocar
nosso apetite em sujeição à vontade de Deus. O Conflito acontece em
nossa mente, e aquilo que comemos pode interferir em nossa decisão.
“O alimento cárneo também é prejudicial. Seu efeito, por natureza
estimulante, deveria ser argumento suficiente contra o seu uso, e o
estado doentio quase geral entre os animais torna-o duplamente
objetável. Tende a irritar os nervos e despertar as paixões, fazendo
assim com que a balança das faculdades penda para o lado das propensões
baixas.” Educação, pág. 203.
No texto acima Ellen White diz os motivos para abandonar o alimento cárneo:
1. Ele estimula as propensões baixas. Isso significa dizer que quem come carne, apesar de não ser pecado comê-la, está mais tendencioso a pecar do que aquele que mantém um regime dentro dos padrões da reforma de saúde.
2. Os animais estão, a cada dia que passa, sendo acometidos por doenças
que só prejudicam a saúde do homem, isso acontece devido aos hormônios e
medicamentos que o animal deve ser submetido para ser abatido e gerar
lucro aos criadores. Exemplo: antes dos hormônios uma galinha precisava,
no mínimo, de seis meses para ficar pronta para o abate, hoje, com 45
dias ela alcança peso suficiente e é abatida. Além dos hormônios “... o
que confere maior peso e tamanho às aves criadas para abate, em menor
tempo, resulta de manipulações genéticas, práticas alimentares
programadas e confinamento. Esse desenvolvimento acelerado tem como
resultado maior rentabilidade para o produtor e menor preço para o
consumidor”. Dr. Manfred Krusche, Revista Vida e Saúde (Série Especial,
N.º 01, Vegetarianismo), pág. 4.
Além dessas objeções, devemos levar em consideração também os maus tratos a que os animais são submetidos. Exemplos:
- Galinhas: “A vida dessas aves é mesmo miserável. Passam a maior parte
dela em gaiolas apertadas, com 18 horas de luz artificial acesa, por
dia. O objetivo é que não durmam e comam o máximo possível uma comida
que não lhes agrada. Os bicos são cortados para que não se matem nem
cisquem.” Dra. Sônia T. Felipe, Revista Vida e Saúde (Série Especial,
N.º 01, Vegetarianismo), pág. 20.
- Bois e Vacas: “O transporte de um lado para o outro é feito em
condições miseráveis. Viajam em pé, sem comer, por dias e, se porventura
se deitam, são forçados a levantar por ferrões pontiagudos. Na hora de
morrer levam um tiro de pistola de ar comprimdo na testa. Desacordado,
mas ainda vivo, o animal é erguido por um pata traseira e outro
funcionário do matadouro lhe corta a garganta. O animal deve estar ainda
vivo para que o sangramento seja o mais completo possível. Como ainda
existem milhares de matadouros clandestinos e sem fiscalização em nosso
país (calcula-se em 50%), o abate de bois e vacas a marretadas ainda é
particado apesar da proibição.” Dra. Sônia T. Felipe, Revista Vida e
Saúde (Série Especial, N.º 01, Vegetarianismo), pág. 21.
O pecado está na condescendência com o apetite. Não devemos fazer de
nosso estômago um deus, como afirmou Paulo a respeito do inimigos da
cruz de Cristo: “Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é
o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas
terrenas.” Filipenses 3:19 (NVI). Em Romanos, Paulo é ainda mais claro:
“Pois essas pessoas não estão servindo a Cristo, nosso Senhor, mas a
seus próprios apetites...” Romanos 16:18 (NVI).
A condescendência com o apetite é o motivo de muitos ainda estarem
comendo carne. Muitos não se veem sem esse ingrediente em sua mesa. Se
esse é o seu caso, ore a Deus e peça ajuda dos céus para vencer seu
apetite, pois quem se deixa ser vencido por ele, comete pecado. Quando o
povo de Israel desejou comer carne no deserto, muitos foram mortos, mas
não porque comeram carne e sim por que a cobiçaram, o que levou eles a
murmurem contra Deus por causa do maná, desejando as panelas de carne do
Egito, fazendo do seu apetite um deus (Números 11:4-35), eles eram
intemperantes. Lembremo-nos de que eles não desejaram só a carne, mas
também verduras, frutas, etc. (Números 11:5 NVI). É justamente da
intemperança que devemos fugir.
Muitos deixam de comer carne, mas continuam agindo com glutonaria. Não
são temperantes. Não sabem controlar o apetite, mesmo que esteja em sua
mesa somente alimentos saudáveis. Comer comida vegetariana em demasia,
sem controle, sem temperança, também constitui pecado.
“Sobrecarregar o estômago é um pecado comum, e quando se usa demasiado
alimento, todo o organismo é sobrecarregado. A vida e vitalidade, em vez
de aumentar, diminuem. É assim como Satanás planeja. O homem utiliza
suas forças vitais no desnecessário trabalho de cuidar de excesso de
alimentos... A intemperança no comer, mesmo que sejam alimentos
saudáveis, terá efeito danoso sobre o organismo, e embotará as
faculdades mentais e morais.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág.
131.
“Comer menos é fator de longevidade comprovado cientificamente. Numa
experiência com ratinhos dirigida pelo cientista Ron Hart para a Food
and Drug Administration, órgão que controla a área de alimentação e
remédios nos Estados Unidos, os que comiam 70% menos calorias viveram
50% a mais do que os obesos. Isso representaria 32 anos a mais na média
brasileira de longevidade masculina, que é de 64,8 anos... Uma
iniciativa saudável é substituir o jantar por frutas, o que está
intimamente ligado ao fator descanso.” Dr. Elias Oliveira Lima, Revista
Vida e Saúde (Série Especial, N.º 01, Vegetarianismo), pág. 29.
Elias foi alimentado com carne por que já havia vencido o apetite, ele
era um homem temperante em todas as coisas (Ver Vidas que Falam, MM,
1971, pág. 273). Essa atitude deve fazer parte da vida de todo aquele
que deseja herdar a salvação. O que precisamos vencer é o apetite, esse é
o nosso inimigo.
“A força dominante do apetite demonstrar-se-á a ruína de milhares
quando, se houvessem triunfado nesse ponto, teriam tido força moral para
ganhar a vitória sobre qualquer outra tentação de Satanás. Os que são
escravos do apetite, no entanto, deixarão de aperfeiçoar o caráter
cristão. A incessante transgressão do homem através de seis mil anos,
tem trazido em resultado doença, dor e morte. E, à medida que nos
aproximamos do fim do tempo, a tentação do inimigo para ceder ao apetite
será mais poderosa e difícil de vencer.” Conselhos Sobre o Regime
Alimentar, pág. 59.
Quanto àqueles que não têm condições de manter um regime vegetariano ou
ovolactovegetariano, seja pelo lugar onde vivem ou por condições
financeiras, devem eles se alimentar daquilo que é menos prejudicial.
Exemplo: Se em sua cidade existe disponível somente a aquisição de
peixe, galinha ou carne bovina, prefira o peixe. Se há somente galinha e
carne bovina, escolha a galinha (de preferência a criada com grãos, que
é mais saudável). É esse o princípio que deve ser obedecido:
alimentarmo-nos daquilo que menos nos enfraquecerá física, mental e
espiritualmente. Para aqueles que não possuem boas condições
financeiras, quero lembrar que a proteína de soja tem se mostrado com um
valor mais acessível do que os exemplos acima, podendo ser encontrada
em qualquer supermercado.
Não vamos aqui falar da culinária vegetariana, pois existem muitos sites
que poderá ajudá-lo no preparo de alimentos saudáveis para você e sua
família.
Na verdade o nosso problema é acreditar que somente a carne pode fornecer nutrientes para o nosso corpo, este é um engano.
“Quanto à melhor alimentação, a regra seria fazer a melhor seleção
possível dos alimentos disponíveis em determinado momento e
circunstância. A carne vai gradativamente deixando de ser um alimento
seguro para quem se preocupa com a própria saúde e com a saúde da
família. Nunca foi a melhor nutrição para a raça humana, e devido ao
avanço das doenças nos próprios animais, é menos seguro atualmente
depender dos animais para nossa sobrevivência.” Dr. Manfred Krushe,
Revista Vida e Saúde (Série Especial, N.º 01, Vegetarianismo), pág. 6
Aí vão algumas razões para evitar os derivados animais, hoje:
1. Alimento de segunda mão: Os que se alimentam de carne não estão senão
comendo cereais e verduras em segunda mão; pois o animal recebe destas
coisas a nutrição que dá o crescimento. CBV, 313.
2. Animais doentes: A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora
é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem
crescendo com tanta rapidez. ... O povo come continuamente carne cheia
de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e
outras doenças. CBV, 313.
3. Crueldade com os animais: Pensai na crueldade que o regime cárneo
envolve para com os animais, e seus efeitos sobre os que a infligem e
nos que a observam. Como isso destrói a ternura com que devemos
considerar as criaturas de Deus! CBV, 315;
4. Manteiga Nociva: A manteiga é menos nociva quando comida no pão, do
que empregada na cozinha; mas, em regra, melhor é dispensá-la
inteiramente. O queijo é ainda mais objetável. É totalmente impróprio
como alimento. CBV, pág. 302.
5. Gordura e Queijo: A gordura cozida com o alimento torna-o de difícil
digestão. O efeito do queijo é deletério. Christian Temperance and Bible
Hygiene, págs. 46 e 47.
6. Doenças Inexplicáveis: Os médicos mundanos não podem explicar o
rápido aumento das doenças entre a família humana. Mas sabemos que muito
desse sofrimento é causado por comer carne de animais mortos. Carta 83,
1901.
7. Carne sobrecarrega o organismo no esforço de digeri-la: Muitos acham
que se não comerem carne e os mais extravagantes artigos de alimentação,
estão livres para comer dos alimentos simples até que não agüentem
mais. ... Colocam sobre os órgãos digestivos uma carga tão grande que a
vitalidade do organismo é exaurida no esforço para livrar-se dela. CSRA,
102.
8. Câncer, tumores e doenças respiratórias: A maldição de Deus repousa
sobre a criação animal. Muitas vezes, ao ser comida, a carne
deteriora-se no estômago, e cria doença. Câncer, tumores e doenças do
pulmão são em grande escala produzidos por comer carne. EGW. Pacific
Union Recorder, 9 de outubro de 1902.
9. Gordura produz uma corrente sanguínea doente: A carne é servida
cheirando a gordura, porque isto é segundo o gosto pervertido. Tanto o
sangue como a gordura de animais são consumidos como uma iguaria. Mas o
Senhor deu instruções especiais quanto a não deverem eles ser comidos.
Por quê? Porque seu uso ocasionaria uma corrente sangüínea enferma no
organismo humano. EGW. Carta 102, 1896.
10. Derivados animais, prejudicam a digestão e o intelecto: Alimentos
cárneos, manteiga, queijo, massas e alimentos requintados e condimentos
são usados livremente, por adultos e jovens. Esses artigos fazem sua
obra em perturbar o estômago, irritando os nervos e enfraquecendo o
intelecto. EGW. Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 46 e 47.
11. Carne é um estimulante que perverte o discernimento espiritual:
Satanás está corrompendo a mente e destruindo a alma mediante suas
tentações sutis. Verá nosso povo e sentirá o pecado da condescendência
com o apetite pervertido? Abandonarão eles o chá, o café, a carne e toda
comida estimulante, e consagrará à propagação da verdade os meios
gastos com essas satisfações nocivas?... Testimonies, vol. 3, pág. 569.
12. Carne como alimento causa envelhecimento precoce: pele e cabelos
mais deteriorados, músculos e juntas ficam mais flácidos o peso é menor,
este fato pode ser notado na diminuição da longevidade depois do
Dilúvio; 357 Fatos, pg.13 e 14.
13. O custo do alimento carneo é maior, contribuindo para a fome no
mundo: Segundo a apostila, 357 Fatos, pg.23, o custo para manter uma
pessoa com carne é 10 vezes maior que uma vegetariana, só na Grã
Bretanha os animais domésticos consomem por ano o que alimentaria 700
mil pessoas famintas, segundo uma estimativa de 1974;
14. Vegetarianos em geral não são diabéticos, além do benefício de
dentes mais sadios, pois a diabetes é praticamente desconhecida entre
vegetarianos, Ibid, 23.
15. Nossa fisiologia é adequada a dieta vegetariana, Ibid., pg.13.
16. Danos ao aprendizado e a memória: Gordura Saturada, de alimentos
como carne, leite integral, queijo, manteiga e outros afeta as
terminações nervosas, M.Apoio, 65.
17. Carne contribui para perda óssea e osteoporose, a carne é rica em
enxofre que contém aminoácidos que ajudam os rins a eliminar cálcio pela
urina. M.Apoio, 126.
18. Risco de Pedras nos Rins, com a perda do cálcio, este fatalmente pode formar cristais nas vias urinarias; M. Apoio, 129.
19. Diabetes, um alto consumo de carne e gordura animal contribui para esta moléstia, M. Apoio, 146.
20. Perigo de ser infectado por vermes e micro-organismos, triquinose, salmonelose, cisticercose;
Agora cito razões que justificam o uso de carne ou derivados animais segundo o Espírito de Profecia:
1. Mudança gradual em países de grande pobreza:
Em alguns países em que é comum a pobreza, é a carne o alimento mais
barato. Sob estas circunstâncias, a mudança se efetuará sob maiores
dificuldades; pode no entanto ser operada. Devemos, porém, considerar a
situação do povo e o poder de um hábito de toda a vida, sendo cautelosos
em não insistir indevidamente, mesmo quanto a idéias justas. Ninguém
deve ser solicitado a fazer abruptamente a mudança. O lugar da carne
deve ser preenchido com alimento são e pouco dispendioso. A esse
respeito, muito depende da cozinheira. Com cuidado e habilidade se podem
preparar pratos que sejam ao mesmo tempo nutritivos e saborosos,
substituindo, em grande parte, o alimento cárneo. CBV, 317, 318.
2. Famílias recém convertidas, que vivem em muita pobreza e ignorância;
Tenho estado a passar, neste país, por uma experiência semelhante à que
tive em novos campos na América. Tenho visto famílias cujas
circunstâncias não lhes permitiam suprir a mesa com alimento saudável.
Vizinhos incrédulos mandavam-lhes porções de carne, de animais mortos
recentemente. Faziam sopa dessa carne, suprindo a suas famílias grandes,
de muitos filhos, refeições de sopa e pão. Não era meu dever, nem julgo
ter sido dever de quem quer que fosse, fazer-lhes conferências sobre os
males do comer carne. Sinto sincera comiseração para com famílias que
chegaram à fé recentemente, e que se sentem tão premidas pela pobreza
que não sabem de onde lhes virá a próxima refeição. Não é meu dever
fazer-lhes discursos sobre o comer saudável. Há tempo para falar, e
tempo para calar. A oportunidade oferecida por circunstâncias dessa
ordem, é oportunidade para falar palavras que animem e abençoem, em vez
de condenar e reprovar. Os que têm vivido com regime cárneo toda a vida,
não vêem o mal de continuar essa prática, e têm de ser tratados com
brandura. Carta 76, 1895.
3. Uma família doente, que nuca aprendeu a comer o que é saudável e não consegue comer outra coisa senão carne;
Certa ocasião Sara [McEnterfer] foi chamada para uma família em Dora
Creek, onde todos os membros da casa estavam doentes. O pai pertencia a
uma família altamente respeitável, mas dera para beber, e a esposa e os
filhos estavam em grande necessidade. Nesse tempo de doença, não tinham
em casa coisa alguma apropriada para comer. E recusaram-se a comer tudo
que lhes levamos. Estavam acostumados a comer carne. Concluímos que
alguma coisa se devia fazer. Eu disse a Sara: Apanhe umas galinhas do
meu galinheiro, e prepare-lhes um caldo. Assim Sara os tratou em sua
doença, dando-lhes desse caldo. Logo se restabeleceram.
4. Carne não devia ser cortada de imediato, dando tempo a conscientização e aprendizado da nova dieta, bem como uma adaptação;
A luz que me fora comunicada era que a carne em condições de saúde não
devia ser cortada imediatamente, mas palestras deviam ser feitas no
salão relativamente ao uso da carne de animais mortos, de qualquer
espécie; que frutas, cereais e verduras devidamente preparados era tudo o
que o organismo exigia para manter-se com saúde; mas que eles
precisavam primeiro mostrar que não necessitamos de carne, uma vez que
haja bastante fruta, como na Califórnia. No Retiro de Saúde, porém, eles
não estavam preparados para dar passos abruptos, depois de haverem
usado tão abundantemente a carne como haviam feito. Seria necessário
usarem-na bem parcimoniosamente a princípio, deixando-a afinal
inteiramente. Mas precisaria haver apenas uma mesa chamada a mesa dos
pacientes que comem carne. As outras mesas deviam estar isentas desse
artigo. ... CSRA pg413
5. Em lugares agrestes em que você não tenha outra opção; Na ausência do
melhor escolha o bom, ou o menos danoso. Em 1973, os White estavam
num retiro nas montanhas, a excasses de alimento levou Whilian White
caçar patos no lago, (ver Mensageira do Senhor, pg.312);
6. Em certos casos de doença e exaustão, desde que se tome o cuidado de
excolher uma carne de procedência segura e de animais sadios, (ver
Mensageira do Senhor, pg.312-313).
Tire suas conclusões e lembre que Deus revela seu plano gradualmente e
que carne é uma prática que foi segura no passado e está se tornando
cada vez mais perigosa hoje!
Conclusão
Comer carne não é pecado, desde que não esteja condescendendo com o
apetite, mas apenas por não possuir outra opção devido à localidade que
se reside ou que se encontra, ou devido à condição financeira de cada
um, contudo, devemos fazer planos para abandoná-la definitivamente.
Devemos fazer esforços para alimentarmos daquilo que é menos prejudicial, e não daquilo que agrada ao paladar.
Não adianta deixar de comer carne e continuar alimentando-nos de outras
substâncias que provocam os mesmos males e até pior do que os causados
pela carne.
Deve-se fazer esforços para abandonar a carne como alimento devido à
grande prova que iremos enfrentar, pois aqueles que vencerem ao apetite,
bem como, aqueles que abandonaram a carne como alimento, estarão mais
preparados para vencer no dia da grande tribulação, que parece está
chegando. Quanto àqueles que não abandonarem a carne como alimento e não
vencerem ao apetite, estarão mais fracos físico, mental e
espiritualmente, podendo sucumbir ante a tentação.
Se quisermos levar uma vida vitoriosa em Cristo deve-se primeiramente
vencer o apetite. Foi aqui que Adão falhou e foi aqui que Jesus venceu.
Portanto, é o apetite o primeiro inimigo a ser vencido (Ver No Deserto
da Tentação, Ellen White, Casa Publicadora Brasileira).
Quanto àqueles que acham que já faz muito abandonando o consumo de
animais imundos, leia isto: “Os adventistas têm levado a sério a lei dos
animais puros e impuros, e consideram-na como o mínimo do que o Senhor requer de nós em relação a uma alimentação apropriada.” Ángel Manuel Rodrígues, Revista Adventist World, Julho 2010, pág. 26. Essa atitude é apenas o mínimo que podemos oferecer, Deus espera mais de Seu povo. E que tal começarmos seguindo o seguinte conselho:
“O vegetarianismo tem se tornado popular ao redor do mundo por vários
motivos: ético, ecológico, religioso e até narcisista. Talvez esse seja o
momento certo para reafirmar o ideal divino, evitando-se o uso de carne
em reuniões oficiais da igreja (reuniões de obreiros, “junta-panelas”
na igreja, etc.) e, sempre que possível, não utilizando em nossa mesa.”
Ángel Manuel Rodrígues, Revista Adventist World, Julho 2010, pág. 26.
A escolha é inteiramente nossa.
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